terça-feira, março 11, 2025
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Prefeito e sindicato encontram-se em reunião para discutir Acordo Coletivo

Depois de alegar impedimentos relacionados ao orçamento do município, que comprometeriam o equilíbrio fiscal da administração em coletiva na última quarta-feira. E depois de uma grande manifestação convocada pelo Sindicato dos Servidores, que quase parou o centro da cidade no fim da tarde de quinta, o prefeito Paulo Ney e a direção do sindicato reuniram-se nesta sexta-feira, 7, para discutir as propostas de ambas a partes em busca de um possível acordo.

O prefeito recebeu representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, juntamente com a Procuradora Geral, Vanessa Gavião, para discutir o acordo coletivo da categoria. Durante o encontro, o chefe do Executivo voltou a afirmar que “não é possível conceder o reajuste reivindicado pelo sindicato, mas afirmou que chegou ao máximo possível, contemplando a inflação e um ganho real”.

A administração municipal apresentou uma proposta de reajuste salarial de 5%, limitando-se a repor a inflação dos últimos 12 meses, e um aumento de 10% no vale-alimentação, elevando o benefício para R$ 770. Por outro lado, o sindicato reivindica um reajuste de 11,8% e a elevação do vale-alimentação para R$ 1 mil.

Além disso, durante a reunião ficou acordado que, embora já tenha apresentado uma proposta no limite do que é viável e possível, o Executivo avaliará a possibilidade de um reajuste maior para o vale-alimentação da categoria. A administração se comprometeu a realizar um novo estudo de impacto financeiro e dará um retorno ao sindicato.

Outro ponto debatido foram as cláusulas sociais, que não haviam sido apreciadas na segunda reunião do acordo coletivo. Foram analisadas todas as propostas individualmente e grande parte dessas cláusulas foi acatada pelo Executivo, garantindo avanços para os servidores em diversos aspectos trabalhistas e de benefícios. Foram também acatadas as reivindicações em relação aos servidores do DMAE, o que já havia sido estabelecido nas primeiras reuniões de negociação.

Em relação aos dias de paralisação, a administração alegou que, conforme a legislação vigente, não haverá abono. O Executivo indicou que os dias de greve “serão descontados de forma parcelada dos vencimentos dos servidores, na forma da lei”.

Segundo a nota à imprensa divulgada pela administração, “o prefeito reforçou seu compromisso permanente com o diálogo, destacando a importância de uma negociação equilibrada, propositiva e construtiva para ambas as partes, como ocorreu na reunião de hoje. O sindicato, por sua vez, realizará uma assembleia na próxima segunda-feira para apresentar a proposta aos servidores e definir os próximos passos da greve, deliberando ainda sobre a assinatura do acordo coletivo”.

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