Realizado pelo segundo ano consecutivo, o Projeto Conexão Verde atenderá 50 alunos(as) das Escolas Criativa Idade e Estadual Padrão Parque das Nações
No dia 6 de março teve início mais uma turma do projeto Conexão Verde no Parque Ambiental da Alcoa em Poços de Caldas. Em seu segundo ano consecutivo, o projeto é resultado da parceria entre a Alcoa e a Escola Criativa Idade e atenderá 50 alunos(as) do primeiro ao terceiro ano do Ensino Médio desta escola e da Estadual de Ensino Fundamental e Médio (Escola Padrão), do Parque das Nações.
Os estudantes foram divididos em dois grupos, que participarão de atividades de pesquisas no Parque Ambiental uma vez por semana, às segundas e quartas-feiras, no contraturno escolar. A iniciativa está alinhada à nova proposta do Ensino Médio, que prevê, além das horas/aulas de matérias básicas, outras de itinerários formativos, que reconduzem os jovens para pesquisa e profissionalização.
“Estamos muito felizes com a renovação desta parceria, que é de extrema importância e fundamental para nossos estudantes”, destaca Munike Gonçalves de Rezende, professora de Biologia das duas escolas e responsável por acompanhar os alunos. “Para se ter uma ideia de como eles gostam desta atividade, alguns alunos relataram, no final do ano passado, que sentiram prazer em estar naquele ambiente, que é muito agradável, em contato com a natureza. Também falaram sobre como aprenderam biologia na prática”.
Em relação ao trabalho conjunto com estudantes das duas escolas, a professora considera esta troca muito enriquecedora, principalmente pelo fato de os(as) da Escola Padrão terem a oportunidade de aprender estratégias de pesquisas, que já são comuns aos da Criativa Idade desde os primeiros anos escolares.
Este ano, o projeto terá ainda a participação de alunos do Curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do Sul de Minas (IF Sul de Minas), inscritos no Programa de Iniciação à Docência (PIBID), financiado pelo CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do qual Munike é supervisora. Eles darão uma grande contribuição por meio da troca de experiências e conhecimentos. “Alguns dos alunos do Programa irão participar de nossas atividades, contribuindo não só com seus conhecimentos quanto com materiais que o Instituto Federal irá disponibilizar”.
“Esta parceria vem ao encontro do objetivo da criação do nosso Parque Ambiental, há quase 30 anos, de ser um espaço permanente de Educação Ambiental”, explica Maria Cristina Gonçalves, gerente de Relações Externas e Comunicação da Alcoa Poços de Caldas. “Hoje, além do Conexão Verde, é realizado no local o Programa Cultivando a Mata Atlântica, promovido pela Alcoa desde 2014, que já atendeu cerca de três mil alunos e alunas do sétimo ano do Ensino Fundamental da rede pública de ensino”.
Sobre o Parque Ambiental
Inaugurado em 19 de maio de 1993, o Parque Ambiental da Alcoa Poços de Caldas está localizado em uma área de 18 hectares, de complexa biodiversidade, dentro da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Retiro Branco. Ele foi idealizado por Don Duane Williams, ex-gerente de Mineração da Companhia, com o objetivo de promover atividades de Educação Ambiental.
Desde que foi inaugurado, o Parque já recebeu mais de 106 mil visitantes e deu grandes contribuições para a preservação e manejo da flora e da fauna da região através de levantamentos científicos realizados no local, que se tornaram importantes publicações, referências e fontes de pesquisa nestas áreas.
O espaço é dotado de excelente infraestrutura, que inclui mirante e quatro trilhas: do Cedro, Beija-flor, Sauá e Riacho, por onde se pode observar os diferentes aspectos da reserva, com suas áreas de matas de porte alto, ciliar e capoeira, e contemplar as variadas espécies de animais, como quati, macacos e centenas de espécies de aves. Abriga ainda a primeira trilha construída em área reabilitada no Estado de Minas Gerais, onde, em meio à vegetação exuberante, é possível conferir os excelentes resultados do programa de reabilitação de áreas mineradas da Alcoa.
No Parque também está instalado um viveiro capaz de produzir 100 mil mudas de espécies nativas por ano, utilizadas no processo de reabilitação e para doação à comunidade