sábado, setembro 21, 2024
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Gaapo realiza evento no Cacon para fechar Mês das Mães

Após realizar diversas ações no  mês de maio,  na última terça, 31, a turma do Grupo de Apoio ao Paciente Oncológico (Gaapo), em parceria com o Curso de Estética e Cosmética da Unifenas, ofereceu uma manhã de beleza para as pacientes do Cacon para encerrar o Mês das Mães.  

A ação foi uma verdadeira terapia para as pacientes, que puderam desfrutar de limpeza de pele, hidratação, massagem nas mãos, além de receber um mimo de presente do Gaapo.  “Durante todo o mês de maio nós temos feito algumas ações para comemorar o mês das Mães. Como o Dia das Mães é no domingo e nem todos os pacientes vêm no mesmo dia, a gente costuma realizar ao longo do mês todo esses eventos para poder contemplar o máximo de pacientes possível, e hoje (terça), encerrando com chave de ouro. Tivemos a parceria da Unifenas, oferecendo a elas uma limpeza de pele, hidratação e massagem nas mãos. Trouxemos também uma lembrancinha que o Gaapo sempre prepara para os pacientes aqui do Cacon”, relata a voluntária do Gaapo, Norma Beatriz Boarini.

A professora do curso de Estética e Cosmética da Unifenas, Paula Kariluce de Carvalho Mabelini , destaca que para eles é uma alegria muito grande poder contribuir  com essa iniciativa do Gaapo. “Nós acreditamos que esse ato de cuidar eleva a autoestima da mulher. Já é comprovado cientificamente que a autoestima elevada aumenta os níveis de hormônios do bem-estar, melhorando a qualidade de vida e fortalecendo o sistema imunológico do paciente, ainda mais o paciente oncológico que precisa tanto de reforçar a imunidade, e poder ajudá-los para nós é motivo de muita alegria”, declara a professora. 

A Dra. Camila de Lelis Ribeiro Lima é  médica e veio para Poços de Caldas há 2 anos. Ela acabou conhecendo a professora Paula, que apresentou o curso de Estética e Cosmética. A médica ficou encantada com a Unifenas e acabou partindo para sua 2ª graduação.

“A estética mexe muito com o psicológico das pessoas que nesse momento de doença está bem abalado. Eu acredito que as doenças começam na mente. Nós temos um lugar no cérebro que se chama sistema límbico e ali está próximo a ligação com o timo que faz as nossas células de defesas linfócitos, então, a imunidade e o emocional tem tudo e ver com esse sistema límbico, e o desequilíbrio no emocional pode afetar sim a imunidade, isso já está comprovado na literatura médica. Então, promover o bem-estar da pessoa está promovendo também a melhora clínica dela, sem contar que ela fica mais feliz, mais confiante e a autoestima se eleva. É gratificante trabalhar nessa área”, conta a médica, que agora é aluna do curso de Estética e Cosmética da Unifenas. 

Mulher Maravilha

Na manhã da última segunda-feira, 30, Karolin Garcia conseguiu realizar seu sonho. Depois de ser impedida pela pandemia e pela dificuldade de fazer uma roupa, Karolin conseguiu, enfim, se vestir de Mulher Maravilha e visitar as crianças da Pediatria da Santa Casa.

A visita foi um momento muito especial, tanto para Karolin quanto para as crianças de quem ela arrancou sorrisos com seu gesto de carinho.   

“Graças a Deus hoje estou realizando um sonho de estar aqui. O coração foi a mil, criança é um ser muito puro, inocente. Os adultos também, às vezes, de receber uma palavra de conforto já melhora o dia da pessoa. Eu acho que a gente tem que fazer a diferença, não pode passar a vida em vão”, conta a “Mulher Maravilha”.

Karolin lembra das dificuldades que passou antes de realizar esse sonho. “Há alguns anos o meu menininho ficou na CTI Neo e me surgiu o desejo de fazer alguma coisa para as crianças. Eu não sabia se eu vinha de princesa, se eu vinha contar uma história, eu gosto muito de criança. Nisso eu comecei a ver que tinha uma ong em São Paulo, os Heróis do Bem, que se vestem de super heróis e vão visitar as crianças no Hospital do Câncer e eu falei: “acho que vou de super herói”. Só que é difícil achar quem faça roupa e veio a pandemia. Aí achei que não daria mais certo, já que não poderia visitar mais”, relata Karolin, que não desistiu.  

“Aí passou a pandemia e eu queria muito uma roupa da Mulher Maravilha, porque eu acho ela muito forte, ela acredita muito no amor, que o amor vence tudo e eu acho que é basicamente isso: a fé. Eu queria o cosplay dela. Eu estava desistindo quando entrei no Instagram e tinha uma moça de Curitiba que faz cosplay, a Tais. Ela mesmo faz a roupa dela, mas não faz para vender, faz apenas para ela. Ela me perguntou para  que eu queria e eu contei que era para visitar as crianças no Hospital e ela decidiu fazer para mim. Ela disse que não era profissional, mas que ia fazer o melhor e o resultado ficou muito bom”, finaliza Karolin.  

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