A crise sanitária mundial causada pelo coronavírus tem evidenciado a relevante contribuição dos profissionais da Saúde para a sociedade. Agora, mais de um ano após o início da pandemia de Covid-19, é possível observar com clareza as carreiras que se sobressaíram no período: entre os principais destaques, a Fisioterapia.
Dados de contexto:
- Reportagem de Esxame publicada em março de 2021 repercute um crescimento de 725% na busca por fisioterapeuta hospitalar e 716% por fisioterapeuta respiratório. Os índices foram obtidos a partir da comparação com dados do último ano, disponibilizados pela empresa de recrutamento online Catho.
- Os números foram ainda mais expressivos no início da pandemia. Também de acordo com informações da Catho, conforme noticiou o portal G1, entre março e maio de 2020, a procura por fisioterapeuta respiratório aumentou em 4.480% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O índice foi de 1.555% para fisioterapeuta hospitalar.
A posição de destaque da carreira pode se tornar, no que diz respeito ao mercado de trabalho, uma herança da pandemia. Mesmo quando a situação da Covid-19 estiver sob controle, a busca por fisioterapeutas não deve cessar. Uma das razões está relacionada à ampla atuação destes profissionais, que são capazes de intervir em todas as fases do tratamento da doença, especialmente nos casos de internação hospitalar e na lida com eventuais sequelas, inclusive respiratórias. Reportagem de ViverBem/Uol publicada em abril de 2021 traz informações que corroboram esta percepção.
Para Teresa Cristina Alvisi, coordenadora do Curso de Fisioterapia da PUC Minas Poços de Caldas, os fisioterapeutas têm um papel fundamental na prevenção de doenças, promoção da saúde e reabilitação de pacientes acometidos não só pela Covid-19, mas por diversas condições decorrentes do estado de isolamento e estresse da pandemia. Muitas queixas relacionadas à condição de quarentena, como sedentarismo e questões emocionais prejudiciais ao bem-estar mental e físico, têm sido observadas em sua prática cotidiana. Além de lecionar, a professora atua em espaços como a Clínica de Fisioterapia do Campus, que oferece atendimento gratuito à população por estar vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
“O fisioterapeuta desponta como uma das profissões mais importantes durante e, possivelmente, após a pandemia. Sem sombra de dúvidas, foi o profissional que mais se destacou neste momento pandêmico”, defende a professora Teresa. Ela ressalta ainda que este período tem sido marcado pela reinvenção daqueles que atuam na área, de modo a auxiliar os pacientes de diversas formas, como o telemonitoramento, o atendimento imediato e até mesmo a linha de frente.
Para estudantes interessados em ingressar na profissão, a formação em Fisioterapia na PUC Minas Poços de Caldas é oferecida na modalidade de bacharelado, em regime presencial — respeitando, neste momento, todos os protocolos preventivos da Covid-19, com algumas atividades remotas. O curso é diurno, com duração de 9 períodos e oferta de 60 vagas em cada processo seletivo, realizado semestralmente. Mais informações no site da universidade.
Fontes:
- Profª. Teresa Cristina Alvisi, coordenadora do Curso de Fisioterapia da PUC Minas Poços de Caldas.
- Profª. Rosecler Teixeira Cardoso, do Curso de Fisioterapia da PUC Minas Poços de Caldas, que ministra disciplinas relacionadas a atendimento hospitalar, atuação em unidade de terapia intensiva (UTI) e pneumologia.
Para entrevistas, entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da PUC Minas Poços de Caldas pelo telefone (35) 3729-9202 ou WhatsApp (35) 3729-9247.