Grupos mal-intencionados têm aproveitado a vacinação contra a covid-19 para aplicar golpes no país. Em Minas, o governo emitiu alerta aos públicos prioritários sobre os cuidados ao serem chamados para receber as doses da imunização. A orientação é checar a informação recebida e nunca passar dados bancários.
Os golpistas aproveitam o momento de esperança e ansiedade pelas doses para simular agendamentos falsos de vacinação para a covid-19, conforme o diretor de Operações da Polícia Civil, Aloísio Daniel Fagundes. Segundo ele, as simulações, feitas por meio de telefonemas ou contato por mensagem, têm o objetivo de roubar dados bancários das vítimas.
“É preciso ter cuidado também com o acesso a links enviados por WhatsApp para um provável cadastro de vacinação. O ideal é, ao se cadastrar, entrar direto no site oficial da prefeitura responsável”, alerta Aloísio Fagundes.
Agendamentos
Os agendamentos para a vacinação da covid-19 são de responsabilidade de cada município. Em Minas, há cidades que optaram por fazê-los por cadastros dos grupos prioritários, outras escolheram entrar em contato com as pessoas por telefone. Ainda há aquelas que agendam a vacinação nas próprias unidades de Saúde.
Independentemente da forma adotada pelas prefeituras, a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Janaína Fonseca Almeida, recomenda aos cidadãos pertencentes aos grupos prioritários a checagem das informações recebidas. “Os municípios devem informar sua população sobre a vacinação da forma mais transparente possível, traçando estratégias de comunicação com o objetivo de esclarecer qualquer dúvida”, diz.
Ela recomenda que a população fique atenta sobre os agendamentos e os contatos. “Os agentes de Saúde devem se identificar sempre que forem às residências, usando uniforme e/ou crachás. Antes de receber a equipe em seu domicílio, é importante que o indivíduo cheque a informação com a sua unidade de Saúde. Em caso de dúvidas, também é possível acessar os sites oficiais, como as páginas das prefeituras, da SES-MG ou do Ministério da Saúde”, orienta.