Aconteceu nos dias 11 e 12 de maio, na cidade de São Paulo, o 19º Fórum Internacional de Sepse, uma iniciativa do Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), que contou com a presença de vários palestrantes renomados, inclusive palestrantes internacionais, que discutiram diversas condutas para pacientes com infecções, com foco principal em sepse, para evitar desfechos drásticos para pacientes com essa síndrome.
Levando em consideração a sua importância, a Santa Casa participou do Fórum com uma equipe multiprofissional. Estiveram representando a Irmandade: a diretora assistencial, Josiane Celis, o diretor técnico, Dr. Renan Vicente Braga, a médica emergencista Dra. Cibele Spina, o médico infectologista do Hospital, Dr. Mário Krugner, a enfermeira da CCIH, Priscila Ariana e a enfermeira responsável pela Urgência/Emergência, Maria Valéria Baptista.
A sepse é uma síndrome clínica de disfunção de órgãos com risco de vida, causada por uma resposta desregulada a infecções. No choque séptico há uma redução crítica da perfusão tecidual, pode ocorrer falência aguda de múltiplos órgãos, incluindo pulmões, rins e fígado.
Para a Dra. Cibele Spina, o Fórum foi extremamente proveitoso. Segundo ela, foi possível ter diversas trocas com profissionais de outras instituições sobre boas práticas. “Nós conseguimos analisar o que podemos melhorar aqui no nosso serviço. É muito importante que a equipe multiprofissional da Santa Casa sempre possa participar de fóruns, congressos e seminários, com o intuito de sempre estar fomentando a melhora técnica de todos os profissionais para o atendimento de nossos pacientes”, explica Dra. Cibele, para quem uma das palestras mais proveitosas foi da professora Sabrina Ribeiro.
“A professora Sabrina Ribeiro é intensivista, emergencista e responsável pelos cuidados paliativos do paciente crítico na Universidade de São Paulo. A palestra dela trouxe para nós, principalmente do setor de Urgência/Emergência da Santa Casa, a necessidade e a vontade de criar uma dinâmica, um protocolo, para atender da melhor maneira nosso paciente crítico, principalmente paciente oncológico, que geralmente já está em cuidados paliativos e quando ainda não está a gente ter condições de entender o que é a paliatividade e prescrever para esse pacientes a antibioticoterapia da melhor maneira possível, evitando mais malefícios que benefícios”, afirma Dra. Cibele.