sábado, novembro 23, 2024
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Defesa Social fez 17 notificações por infrações durante o Carnaval

A força tarefa criada para fiscalizar e evitar festas e aglomerações em Poços de Caldas durante o carnaval registrou 17 notificações, para que proprietários de estabelecimentos se adequassem ao protocolo de saúde, horários e capacidade máxima de ocupação, autorizados para o funcionamento. O trabalho contou com a atuação dos agentes do Demutran (Departamento Municipal de Trânsito), Guarda Municipal, com o pessoal do Procon, do setor de fiscalização de posturas, e também, da Vigilância Sanitária. Toda operação realizada teve o apoio da Polícia Militar.

Os agentes focaram o trabalho em bares, restaurantes, conveniências e até academias. Em 3 casos houve autuação e outros 3 estabelecimentos foram interditados. Dois comerciantes foram conduzidos à delegacia e vão responder por contravenção penal contra a saúde pública. “O mais recorrente que constatamos foi a não utilização de máscaras, a falta de álcool em gel, seguido de aglomeração. Quem insistiu em não se adequar foi autuado e até mesmo interditado”, explicou o secretário de Defesa Social, Rafael Conde.

Com o carnaval 2021 cancelado por causa da pandemia do coronavírus, a fiscalização contou com o auxílio de um drone entre sexta-feira (12) e quarta-feira (16). Tecnologia que vem sendo usada pelas autoridades, com todas as licenças exigidas, desde o dia 30 de janeiro.  

Sobre as festas em casas, foram recebidas três denúncias, mas apenas duas procederam. Na primeira, o responsável foi notificado por perturbação de sossego, não havendo infração contra a saúde pública. No outro caso, ocorrido na madrugada de quarta-feira (16), em uma chácara da Estância São José, o drone detectou uma festa com cerca de 50 pessoas. “Nesta ocorrência o drone capturou as imagens da aglomeração, e assim que eles perceberam a fiscalização, começaram a deixar o local. Tudo foi registrado. Três pessoas foram conduzidas à delegacia e vão responder por contravenção penal contra a saúde pública. O dono do imóvel também terá que pagar uma multa no valor de aproximadamente R$ 5.700”, relatou Rafael.

Para o secretário, o uso do drone para fiscalizar e coibir o descaso com a saúde pública, tem sido muito efetivo. “O drone cobre uma área muito grande e com agilidade e dessa forma, não deslocamos equipes ocupadas em outras ocorrências para averiguar denúncias. O drone se antecipa, vê se a denúncia procede e repassa a informação para a nossa central”, concluiu Rafael Conde.

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