A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) realizou, na quinta-feira (11/2), o 5º Workshop do Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF), com objetivo de apresentar os avanços dos estudos. Os trabalhos foram exibidos para cerca de 120 convidados, entre representantes da sociedade civil, do Poder Legislativo e de entidades ligadas ao setor, por meio de videoconferência.
A subsecretária de Transportes e Mobilidade da Seinfra, Mônica Salles Lanna, destacou que, mesmo diante do cenário da pandemia, todos os envolvidos na elaboração do PEF mantiveram o compromisso de pensar de forma estruturada o crescimento do modal ferroviário em Minas Gerais e apresentá-lo para a sociedade. “Esses estudos, que começaram em 2019, estão dentro do cronograma inicial. Para cada fase de entrega e de desenvolvimento conseguimos promover um workshop”, reforçou.
Nesta edição foi apresentada a estruturação dos capítulos do PEF. O diretor do Núcleo de Logística, Supplay Chain e Infraestrutura da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, destacou o capítulo voltado para orientação de gestores públicos, que detalha como esses funcionários podem avaliar e elaborar propostas e projetos ferroviários usando metodologia específica.
Transporte de cargas
Dentre os estudos relacionados aos trens regionais para transporte de cargas, a Seinfra apresentou uma metodologia que permitiu a realização de avaliações de pré-viabilidade econômico-financeira de 16 propostas de ferrovias de carga.
O objetivo é verificar se as receitas obtidas com a prestação dos serviços de transporte serão suficientes para cobrir os custos de operação, manutenção e despesas gerais desses setores. Além disso, é preciso amortizar o investimento realizado e proporcionar remuneração adequada ao operador ferroviário.
Plano Estratégico Ferroviário
O PEF será composto por um portfólio de projetos priorizados para implantação e operação de uma nova estrutura ferroviária em Minas Gerais, que atenda à demanda do setor e da população mineira.
Coordenado pela Seinfra, o plano conta com a contribuição da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) – patrocinadora e interlocutora junto às empresas do setor ferroviário – e da Fundação Dom Cabral (FDC), contratada para a realização dos estudos.