sexta-feira, novembro 22, 2024
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Gravidez na Adolescência: com 400 mil casos ao ano, ginecologista da Unimed Poços faz um alerta 

Cerca de 7,3 milhões de jovens do mundo ficam grávidas com menos de 14 anos. Algumas enfrentam consequências relacionadas a saúde, educação, direitos e autonomia na fase adulta. Para conscientizar sobre os riscos para a mãe e bebê, em 2019 foi instituída a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, celebrada anualmente de 1 a 8 de feveireiro.  

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registra aproximadamente 400 mil casos ao ano. A ginecologista da Unimed Poços alerta que este tipo de gestação pode ser considerado de alto risco para complicações sociais e biológicas. “As taxas de morbimortalidade são elevadas e chegam a 70 mil casos ao ano entre a gestação e parto. Geralmente as mães acabam abandonando os estudos, diminui em três vezes a chance de conseguir um diploma universitário, ganhando em média 24% a menos que mulheres da mesma idade e sem filhos. Além dos riscos psíquicos decorrentes da falta de maturidade para a maternidade, ainda há maior chance de más formações, hipertensão, toxemia e prematuridade, bem como complicações no parto e puerpério” alerta Eliana Vieira da Mota Valcasara Camargo.  

Diversos fatores concorrem para a gestação na adolescência. No entanto, a desinformação sobre sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos é o principal motivo. “Pais e responsáveis devem entender que conversar sobre sexo e sexualidade não tem nenhuma relação com erotização da criança e adolescente. Faz parte do tema, o diálogo sobre planejamento de futuro, constituição de família, sonhos e oportunidades de estudo, lazer e trabalho. É importante incentivar a busca por conhecimento e orientação contraceptiva com um profissional de saúde” explica a ginecologista cooperada.  

O corpo da mulher apresenta menores riscos para uma gestação entre 21 e 35 anos. Além da idade, a futura gestante deve estar emocionalmente e financeiramente preparada, se sentindo amparada em aspectos psíquicos, sociais e econômicos.  

Principais métodos de prevenção  

Os métodos contraceptivos são divididos em hormonais e não hormonais, devendo ser apresentados com clareza e individualizados conforme cada caso. Os principais são:   

– Preservativo feminino e masculino; 

– Contraceptivos orais; 

– Contraceptivos injetáveis; 

– Contraceptivo vaginal hormonal; 

– Contraceptivo transdérmico (adesivo); 

– Implante subcutâneo; 

– DIU com e sem hormônio 

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