Está disponível em todas as plataformas digitais de música desde a última sexta-feira, 11, o primeiro álbum do cantor e compositor mineiro Pedro Cezar.
Matutando Sonho traz 14 faixas inéditas e apresenta ao público o universo intimista da obra do artista poços-caldense. Fruto de um processo de pesquisa iniciado ainda no período da pandemia, o repertório reúne composições recentes e outras mais antigas, recolhidas especialmente para este trabalho.
“É um disco de movimento, de andanças, de entender a rua como lugar onde o conhecimento e os encontros se dão e se convergem. São minhas lembranças de criança, de família, as ausências e presenças no cotidiano, a saudade e o amor em outras palavras; o aprendizado na cidade grande, a calmaria da vida no interior, o sonho em curso. Tudo isso com trilha sonora. Talvez essas canções selecionadas sejam aquelas que me possibilitam mostrar às pessoas um pouquinho do meu mundo sonoro, das minhas observações sobre a vida, detalhes que vão se revelando e que, às vezes, passam despercebidos. Ao mesmo tempo, são músicas que abrem caminho para eu me colocar como intérprete, tanto na voz quanto no violão, ao lado de músicos e musicistas da maior qualidade e competência”, diz Pedro.
Apesar de ser o pontapé na sua carreira solo, Pedro Cezar segue adepto dos trabalhos de caráter coletivo. O álbum Matutando Sonho tem diversas participações especiais, reunindo artistas brasileiros e internacionais. Das novas parcerias, as faixas “Para beber de las estrellas” e “Bwé de Mambo” ainda contam, respectivamente, com a participação da artista boliviana Alexia Loredo e de Bona Ska, cantautor angolano. A cantora Tatiana Meirelles, o clarinetista Otávio Quartier e o violonista e compositor Gustavo Infante completam o time – sul-mineiro – de colaborações. Rafael Moreira (baixo), Michel Nascimento (bateria e percussão) e Fábio Leandro (piano e teclados) foram os músicos convidados para a gravação.
O lançamento é da YES, TUPI, selo gerido pela pesquisadora musical Thabata Arruda, que também assina o projeto gráfico e a edição do álbum visual. A ilustração da capa é do artista pernambucano João Lin.
Co-produzido, mixado e masterizado por Deivid Santos, o disco foi gravado nos estúdios DS Estúdio (Poços de Caldas), Michel Nascimento (Rio de Janeiro, RJ), Cassette – Estúdio de Som (Luanda, Angola), e Estúdio Crom (Cochabamba, Bolívia).
“Este trabalho é a materialização de um sonho, reflete minha vivência musical e, sobretudo, minha admiração por todas as pessoas que se dedicaram e se dedicam para inventar e manter viva a Música Brasileira. Quem sabe eu possa, humildemente, contribuir com esta história”, resume.
Foto: Tiago Alexandre Santana