No dia 6 deste mês, a Santa Casa de Poços de Caldas recebeu uma visita um tanto quanto “mágica”. Simone Viana, artista, mágica e contadora de histórias, e seu aprendiz, João Guimarães, estiveram na Irmandade para apresentarem aos pacientes um trecho do espetáculo “O aniversário de Nana Buh”. Durante a apresentação, os pacientes puderam ouvir uma divertida história e se entreterem com muita mágica.
A contadora de história é de Campinas-SP e conta um pouco sobre a personagem que interpreta. “Meu nome é Simone Viana, mas a minha avó me chamava de Nana Buh. Essa é a personagem que eu represento no conjunto de histórias narrada pela própria Nana Buh, que conta o tempo em que ela passou na casa da avó. A vovó Barbina morre, sua neta herda os livros dela e acaba descobrindo receitas mágicas neles. Com isso, ela entende todo o mistério que envolve as coisas que fazia a vovó Barbina. Nesse contexto é que está “O aniversário mágico de Nana Buh”. A peça conta a história do aniversário que a personagem passou na casa da avó e que ela só entende como tudo aconteceu muito tempo depois consultando os livros”, explica Simone.
“Eu quis me apresentar aqui na Santa Casa por ser justamente um lugar onde os pacientes precisam de um entretenimento. Estar em um hospital é um momento complicado, ter esses momentos lúdicos é importante e faz uma grande diferença na recuperação deles. É muito gratificante poder trazer um pouco de alegria e entretenimento para esses pacientes”, afirma a mágica.
A artista conta também que possui um projeto próprio, mas que foi ao Hospital representando outras instituições. “Esse é um trabalho que se chama Mágicas Pirilampos. É o meu trabalho individual, mas aqui na Santa Casa, com muito prazer, estou representando o Mágico Sem Fronteiras e o espaço cultural Barracão da Tomiko, de Caldas. O Mágico Sem Fronteiras é um outro movimento que surgiu em 2020 aqui no Brasil através do grande mágico Alejandro Muniz, com o objetivo de levar entretenimento para fronteiras sejam elas físicas, geográficas, sociais, onde as desigualdades ditam quem pode e quem não pode ter acesso a bons entretenimentos. E também em lugares onde o entretenimento é tão raro e, no entanto, faz tanta diferença, como ambiente hospitalar”, finaliza Simone.