segunda-feira, setembro 23, 2024
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Pandemia aumenta em 30% a inadimplência em Poços

Segundo dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito, da Associação Comercial, o número de registros (nomes incluídos no SCPC) caiu 18% em 2.021, mas o de cancelamentos (nomes retirados do sistema), também caiu 48%, o que representa 30% de aumento de pessoas endividadas em Poços de Caldas. Lembrando que antes da pandemia a inadimplência ficou estável durante os anos de 2.015 até 2.019.

A explicação, segundo o presidente da Acia, Giovani Granato, é o fato de milhares de trabalhadores terem perdido seus empregos nestes dois últimos anos, o que os impossibilitou de quitar os compromissos financeiros. “Com a retomada das contratações por parte das empresas, nos últimos meses, e com o avanço da vacinação contra a Covid, acreditamos que este ano de 2.022 será bem melhor. Isto se os Poderes Públicos não interferirem novamente com atitudes precipitadas e desnecessárias com fechamentos das lojas comerciais, e empresas de modo geral. Em nosso primeiro encontro com o prefeito Sérgio Azevedo, ele informou que nos próximos meses diversas empresas deverão se instalar em Poços, o que deverá impulsionar empregos e renda ao município“, disse Granato.

Assim como em todo o país, as vendas no comércio de Poços caíram 30% em 2.021 em relação a 2.019, já que não há como se comparar com 2.020, ano que surgiu a pandemia e que as restrições foram as que mais prejudicaram as lojas e o setor turístico de Poços, mas o presidente da Acia se diz otimista com este ano que se inicia para todos os setores. “No segundo semestre do ano passado já observamos uma reação e esperamos que o controle da pandemia possa animar os empresários para investir mais em seus produtos, vitrines e promoções, neste ano, e que possamos ver o turismo também alavancando a economia da cidade. É fundamental também que os proprietários de imóveis estejam sensibilizados com tudo o que os comerciantes passaram, e ainda passam, com as medidas da pandemia, e não reajustem os alugueis pelo IGPM, e sim pelo IPCA, para que não tenhamos mais fechamentos de lojas “, concluiu Giovani Granato.

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