Projeto tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos catadores e recicladores, por meio da automação do trabalho e melhoria do ganho real com a venda dos resíduos
No dia 25 de novembro, a Coopersul (Cooperativa de Trabalho Regional Sul de Reciclagem e Preservação de Poços de Caldas) inaugurou um dos projetos mais importantes para a instituição e seus cooperados. Implantado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos catadores e recicladores, o projeto teve o apoio do Instituto Alcoa, que doou R$ 100.930,76, por meio Programa de Apoio a Projetos Locais – Edital 2019, para a aquisição dos equipamentos de automação do trabalho. A inauguração teve a participação dos parceiros, sendo que da Alcoa estiveram presentes Maria Cristina Gonçalves e Fabio Costa, consultora e analista de Assuntos Institucionais, respectivamente.
Ao falar durante o evento, Elizabete Costa, vice-presidente da Coopersul e coordenadora do projeto, lembrou todos os desafios destes dois anos de implantação do Recicla Vidas, destacando a importância dos parceiros neste trabalho. “Sonhar um sonho é uma coisa, mas ter pessoas que sonham junto com a gente, deixa de ser sonho e se torna realidade”, ressaltou Elizabete. “A ideia era automatizar o galpão para reduzir um pouco o esforço dos cooperados, mas tivemos que enfrentar enormes desafios para a implantação, como a substituição do piso, a melhoria da rede elétrica, da segurança do galpão e da nossa área administrativa, entre outros, além da pandemia. Com o apoio dos nossos parceiros, conseguimos superar todos eles, nos fortalecer e atingir os nossos objetivos, de não só melhorar a autoestima dos cooperados”.
Para Maria Cristina, foi uma satisfação muito grande para o Instituto Alcoa ser parceiro deste projeto. “Além de estar alinhado a um dos focos de atuação do nosso Instituto, Geração de Trabalho e Renda, este projeto foi um exemplo de quando todos se unem, nada é impossível. Foi emocionante ver o resultado do trabalho conjunto de tantas empresas e organizações. Parabéns a todos”.
Além das melhorias, este trabalho conjunto viabilizou a implantação da usina de compostagem, que transforma o lixo orgânico em adubo, iniciativa desenvolvida em parceria com a Unifal (Universidade Federal de Alfenas), Unimed Poços e Fertilizantes Yoorin. “O adubo que produzimos é trocado por material reciclável ou doado, sendo que a pessoa que recebe nos retribui com um valor simbólico”, conta Elizabete. “Também já estamos em contato com floriculturas e prefeituras para a comercialização do adubo”.