sábado, novembro 23, 2024
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Vereadora sugere construção de Restaurante Popular na zona sul

A vereadora Luzia Martins (PDT) é autora de uma Indicação que sugere ao Executivo a construção do Restaurante Popular na zona sul de Poços. Na proposta, a parlamentar ressalta que, além de beneficiar a população daquela região, o local passará a atender as pessoas sem que elas precisem fazer o trajeto zona sul/centro. Tal fato contribui com as atuais medidas sanitárias adotadas que visam evitar a aglomeração e o deslocamento de pessoas.

Luzia enfatiza a questão da comodidade, principalmente para as pessoas idosas que tanto precisam de atenção e cuidado. “De acordo com o Ministério da Cidadania, o objetivo do Restaurante Popular consiste em ampliar a oferta de refeições nutricionalmente adequadas e com preços acessíveis à população de baixa renda, vulnerabilizados socialmente e em situação de insegurança alimentar e nutricional, além de promover a alimentação adequada e saudável e a valorização dos hábitos alimentares regionais. É importante lembrar que, diariamente, um grande número de idosos, moradores da zona sul, se deslocam ao centro em busca do custo-benefício que é a refeição do Restaurante Popular”, comenta.

Para a vereadora, o país enfrenta, hoje, uma ameaça à segurança alimentar e nutricional, representada pela pandemia da COVID-19. “Isso acontece em especial para as comunidades mais vulneráveis e o Brasil mostrou ainda mais a enorme discrepância entre diferentes realidades sociais que coexistem no país, reacendendo as discussões acerca da segurança alimentar. Precisamos de investimentos nessa área para que sejam evitados problemas de saúde e haja redução dos impactos negativos da falta de alimentação e da desnutrição”, afirma.

Por fim, a parlamentar diz que a segurança alimentar significa garantir a todos condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente, contribuindo para o desenvolvimento digno. “Em seu livro Geografia da Fome, Josué de Castro salienta que a fome não é um fenômeno natural e sim um fenômeno social, produto de estruturas econômicas defeituosas. Precisamos de políticas públicas e avanços para que todos tenha direito a uma alimentação de qualidade”, conclui.

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